O Governo de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira (24), a implementação de três linhas de crédito para auxiliar na recuperação da atividade econômica no Litoral Norte do estado. Ao todo, serão disponibilizados mais de R$ 500 milhões, por meio do Banco do Povo e da Desenvolve SP.
A medida é uma das ações implementadas para reduzir os impactos das fortes chuvas e consequentes deslizamentos de terra que atingiram a região desde domingo (19).
“Vamos ter uma ajuda financeira bastante robusta. Vamos irrigar a região com crédito. Isso vai ser muito importante nesse momento, principalmente para quem perdeu tudo nessa tragédia”, destacou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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A linha de crédito com maior volume de recursos disponibilizados é para os municípios do Litoral Norte e da Baixada Santista mais atingidos pelos desastres naturais. São R$ 283 milhões, por meio da Desenvolve SP, que ficarão à disposição de Bertioga, Caraguatatuba, Guarujá, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba – cidades que tiveram o estado de calamidade pública decretado pelo Governo de São Paulo.
As Prefeituras que acessarem esses recursos terão carência de um ano para o início do pagamento dos financiamentos. Serão acrescidos juros de 0,25% ao mês, mais a taxa Selic.
“É um empréstimo que não compromete o balanço da Desenvolve SP, porque temos uma garantia que é o repasse do ICMS. Temos condições de fornecer esse crédito para que os municípios possam se reerguer”, disse o governador.
Já as empresas de pequeno e médio porte poderão ter acesso a até R$ 200 milhões em financiamentos disponibilizados pela Desenvolve SP. O prazo de carência para esta linha é um ano, com prazo de pagamento de até cinco anos. Os contratos firmados nesta linha de crédito serão acrescidos da taxa Selic e mais 0,57% ao mês nas parcelas.
Microempreendedores e empreendedores informais
Uma das linhas vai ter até R$ 30 milhões disponíveis para microempreendedores e empreendedores informais, por meio do Banco do Povo. Poderão ser contratados financiamentos de até R$ 21 mil. A carência para o início dos pagamentos será de seis meses e com prazo de quitação dos créditos em dois anos. Não serão cobradas taxas de juros dos mutuários.
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“Temos uma preocupação de como as pessoas vão voltar a caminhar com as próprias pernas com os seus negócios. Muitos pequenos empreendedores perderam seus produtos, tudo o que tinham. E nós vamos abrir uma linha de crédito para que essas pessoas possam se reerguer. Queremos atender pelo menos mil pequenos empreendedores”, reforçou Tarcísio de Freitas.
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