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Reprodução/Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr Palácio do Planalto

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou no Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a prisão preventiva do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Na solicitação, a PGR escreveu que as justificativas apontadas pela defesa, que fundamentaram o pedido de sua liberdade, não continham nenhuma alteração fática ou processual. 

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No início do mês de fevereiro, a defesa do ex-ministro tinha pedido que o STF revogasse a prisão preventiva decretada contra ele por Alexandre de Moraes. Os advogados afirmaram que não havia motivos que justificassem a detenção.

O ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão em razão de indícios de omissão nos atos de vandalismo contra os Três Poderes no dia 8 de janeiro.

Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando apoiadores do ex-presidente da República invadiram os prédios do Congresso, do Supremo e o Palácio do Planalto. 

Anderson Torres foi ministro da Justiça durante o governo Bolsonaro. Em depoimento, disse que não era de sua responsabilidade o planejamento operacional das ações para controle da manifestação e alegou ainda ter perdido seu celular nos Estados Unidos, onde passava férias no dia dos ataques.

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