Sérgio Cabral pediu a suspensão de uma ação penal em que ele foi condenado por Sergio Moro – hoje senador eleito pelo União Brasil – ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-governador do Rio de Janeiro alega que o ex-juiz foi parcial na ocasião.
Cabral também busca a anulação dos atos de Moro. No julgamento abordado pelo caso, o ex-governador fluminense foi condenado a 14 anos e dois meses de prisão.
A solicitação foi realizada dentro de uma ação que, por sua vez, determinou o acesso da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às mensagens obtidas pela Operação Spoofing, da Polícia Federal (PF).
De acordo com a defesa de Cabral, as mensagens indicam o "uso político " e a utilização das mesmas estratégias acusatórias "espúrias e ilícitas" em ambos os julgamentos. Também foram indicados “laços de conexão”.
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"Os trechos dos diálogos entre procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato concernentes ao ora Requerente comprova cabalmente que o órgão acusatório sempre adotou estratégias subreptícias que prejudicavam a defesa", completam os advogados do político.
Em dezembro de 2022, o ex-governador teve sua prisão preventiva revogada pelo STF. Recentemente, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região revogou também a prisão domiciliar. Com a decisão, a prisão será substituída por medidas cautelares, como por exemplo o uso de tornozeleira eletrônica.
Cabral foi condenado a 425 anos e 20 dias de prisão após ser alvo de 23 ações penais na Lava Jato.
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