Anderson Torres não comparecerá à CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), de acordo com o veículo g1. O depoimento do ex-ministro do Governo Bolsonaro estava previsto para a próxima quinta-feira (9).
Torres era o secretário de Segurança Púbica do DF quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro. Depois dos atos terroristas, ele foi demitido do cargo por suposta conivência com os golpistas.
Na última terça-feira (7), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia permitido que o ex-secretário permanecesse em silêncio durante a CPI.
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Quem deve ser ouvida amanhã é Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária da pasta.
Torres teve sua prisão decretada após os atos golpistas em Brasília. Atualmente, ele é investigado por omissão e conivência com os atos golpistas. Também foi encontrado o rascunho de um decreto para instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) caso Jair Messias Bolsonaro (PL) perdesse para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, com o objetivo de reverter o resultado das urnas. O documento foi apelidado de "minuta do golpe".
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