Um homem de 59 anos foi resgatado em situação semelhante à escravidão em um sítio em São José do Herval, região norte do Rio Grande do Sul. O resgate foi feito no dia 7 de março.
De acordo com o Ministério do Trabalho (MTE), o trabalhador usava tornozeleira eletrônica, em razão de uma pena que cumpria por um crime cometido. Por isso, qualquer tentativa de deixar o local seria informada à polícia.
A Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do MTE informou que o trabalhador é um homem analfabeto e trabalhava como caseiro no sítio.
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Os fiscais que foram ao local disseram que ele dormia ao lado de um chiqueiro de porcos. O trabalhador recebia um salário de R$ 400. Porém, o empregador cobrava R$ 500 pelo alojamento, fazendo com que, na prática, o caseiro pagasse R$ 100 mensais para trabalhar. Ele foi encaminhado para a casa da companheira, também em São José do Herval, onde continuará cumprindo a pena em regime domiciliar.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Defensoria Pública da União (DPU) fizeram um acordo com o empregador para garantir o pagamento das verbas rescisórias e dos danos morais ao trabalhador. A operação também contou com a participação da Polícia Federal (PF).
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