Morte de Marielle Franco completa cinco anos; ainda não se sabe quem arquitetou o crime
Vereadora defendia pautas como o feminismo e os direitos humanos, além de ter denunciado diversos casos de abuso policial
14/03/2023 08h36
Os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes completam exatos cinco anos nesta terça-feira (14). No dia 14 de março de 2018, a vereadora carioca do PSOL, assim como o motorista, foi alvejada por tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, que fica na Região Central do Rio de Janeiro.
Além das duas vítimas fatais, a assessora da política também se encontrava dentro do veículo e foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu.
Naquela noite, Marielle havia participado de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas". Horas depois, ela recebeu pelo menos três tiros na cabeça e um no pescoço.
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Até o momento, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz foram presos e denunciados pelos crimes de homicídio qualificado. A pessoa que arquitetou o crime, no entanto, ainda não foi descoberta.
A socióloga e ativista foi eleita em 2016. Durante sua vida, ela defendeu pautas como o feminismo e os direitos humanos. A política também denunciou diversos casos de abuso policial em comunidades carentes da capital fluminense.
Recentemente, o Governo Federal transformou 14 de março no Dia Nacional Marielle Franco, data com foco no enfrentamento à violência política de gênero e de raça.
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