A Polícia Federal (PF) resgatou, durante a semana passada, três mulheres que sofreram pela exploração sexual por parte de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami. As vítimas têm 15, 17 e 19 anos de idade.
Submetidas a situações semelhantes à escravidão, as indígenas relataram casos chocantes à corporação. De acordo com a PF, elas eram obrigadas a fazer programas até quando estavam menstruadas.
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Uma delas – a mais jovem – relatou ter passado cerca de um mês dentro de uma área tomada pelo garimpo ilegal. De acordo com seu depoimento ao Conselho Tutelar, ela fazia até 16 programas por noite.
Em seu depoimento à polícia, as outras duas mulheres alegam que foram chamadas para trabalhar no cabaré de um garimpo no território Yanomami por meio das redes sociais.
O fato de que elas precisariam pagar por tudo (comida, estadia, internet e preservativos) foi ocultado. A promessa, na verdade, é de que elas seriam bem remuneradas. Sem dinheiro ou emprego em Boa Vista, capital de Roraima, elas aceitaram.
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