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Reprodução/TV Câmara
Reprodução/TV Câmara

A Procuradoria Geral da República tem o prazo de cinco dias para se manifestar sobre o pedido de suspensão, feito por Alexandre de Moraes, das redes sociais de Nikolas Ferreira (PL-MG). A determinação realizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal aconteceu nesta segunda-feira (20), depois que a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o STF por discurso transfóbico de Nikolas no plenário da Câmara dos Deputados.

Uma peruca, um plenário e supostas notícias falsas contra pessoas trans

No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Nikolas Ferreira vestiu uma peruca e fez um discurso em que afirmou que as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres, referindo-se a grupos transgêneros e transexuais, que não se identificam com seus gêneros biológicos.

“Hoje, no Dia Internacional das Mulheres, a esquerda disse que eu não poderia falar porque eu não estava no meu local de fala. Solucionei esse problema. Hoje, me sinto mulher. Deputada Nicole. As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres", afirmou o deputado do PL.

No final de seu discurso, o deputado pediu por uma suposta “liberdade”, destacando o que as mulheres deveriam fazer para ter valor:

“Mulheres retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade, formem a sua família, porque dessa forma vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas”, concluiu.


A resposta de Erika Hilton

Além de ter acionado o STF, a deputada federal Erika Hilton fez uma postagem em suas redes sociais no dia 11 de março convocando para que a população assine um abaixo-assinado, realizado por diversos partidos, que pedia a cassação de Nikolas Ferreira.

“É preciso mandar uma resposta. É preciso dizer que transfobia e lgbtfobia é crime no Brasil e que nós não toleramos nenhum tipo de violência contra a nossa comunidade, contra a nossa existência e contra a nossa chegada naquele espaço importante na política nacional”, destacou Erika.