Alckmin diz que “passou da hora” de o Banco Central reduzir taxa de juros
Vice-presidente afirmou que não há nada que justifique o país ter a taxa de juros de 13,75%
03/04/2023 18h45
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (3) que “passou da hora” de o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, reduzir a taxa de juros, a Selic.
Segundo Alckmin, não há nada que justifique o país ter a taxa de juros de 13,75%. A declaração ocorreu durante o lançamento do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis).
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“Eu acho que passou da hora [de reduzir a taxa]. Não tem razão para nós termos a maior taxa de juros do mundo. Aliás, é difícil de entender. Em 2020, a taxa de juros era de 2%. Hoje, está em 13,75%. Não tem justificativa, e esse é um fator importante, porque câmbio, juros e imposto são decisivos para a atividade econômica”, destacou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado o Banco Central e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela taxa de juros.
Apesar da insatisfação do governo federal, o Banco Central não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano.
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Segundo a instituição, a decisão levou em conta o cenário internacional “adverso e volátil” e a alta dos juros nos Estados Unidos.
No Roda Viva, em fevereiro, Roberto Campos Neto falou sobre a taxa de juros e comentou a pressão do governo. Relembre:
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