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Senado aprova inclusão de Adhemar Ferreira da Silva e Pedro Américo no Livro dos Heróis da Pátria

Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.


04/04/2023 19h45

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (4), o parecer do senador Paulo Paim (PT-RS) ao projeto de lei que inclui o nome do atleta Adhemar Ferreira da Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Como a homenagem a Adhemar já foi aprovada na Câmara e segue agora para sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O projeto que reconhece o pintor Pedro Américo também teve relatório favorável de Paim. A proposta do senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB) foi aprovada pela comissão e segue para a análise da Câmara dos Deputados.

O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. As informações são da Agência Senado.

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Adhemar Ferreira nasceu em São Paulo em 1927 e faleceu na mesma cidade, em 2001. Paim destacou que Adhemar é até hoje reconhecido como um dos mais importantes atletas brasileiros, tendo batido cinco vezes o recorde mundial no salto triplo, conquistando a medalha de ouro nas Olimpíadas de Helsinque (1952) e Melbourne (1956). Adhemar foi também por três vezes medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos (1951, 1955 e 1959).

“Quase um autodidata, revolucionou a técnica do salto triplo, passando a conceder inédita importância ao segundo salto, considerado antes de seu exemplo como um simples impulso para o terceiro”, disse Paim.

Paim finalizou lembrando que Adhemar também recebeu, em 1993, o título de Herói de Helsinque, devido a seu desempenho nas Olimpíadas de 1952.

Ao falar da trajetória do artista plástico Pedro Américo, o relator Paulo Paim lembrou que ele nasceu em uma família modesta no agreste paraibano, em 1843. Demonstrou desde cedo um enorme talento artístico e acabou sendo admitido na Academia Imperial de Belas Artes em 1854, com apenas 11 anos de idade.

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“Em 1859, graças a uma pensão do imperador Dom Pedro II, segue para Paris, onde matricula-se na Escola Nacional Superior de Belas Artes. Na França, Pedro Américo se torna bacharel em Ciências Naturais pela Sorbonne e defende a tese de doutorado A ciência e os sistemas: questões de história e de filosofia natural, onde aborda a evolução histórica das artes, da filosofia e da ciência, buscando alcançar uma universalidade renascentista do saber”, explicou Paim.

“Após a queda da monarquia, Pedro Américo elege-se deputado por Pernambuco. Sua atuação política foi marcada pela defesa da educação pública, da criação de museus e universidades. Ele merece estar no Livro dos Heróis da Pátria, pois com suas obras de pintura histórica, demonstrou a importância das artes para a formação da nacionalidade” concluiu o senador gaúcho.




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