Fundação Padre Anchieta

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Promover a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social com uma atuação que une reciclagem e defesa de animais abandonados é uma missão da ONG Ecopatas, fundada em 2018 por Lúcia Fragoso, Nathália Fragoso e Flávia Monteiro.

Em entrevista ao site da TV Cultura, Lúcia explica que sempre cuidou de animais abandonados com o próprio dinheiro e conheceu um projeto semelhante em uma viagem a Santa Catarina e viu que arrecadar tampinhas plásticas e lacres de alumínio era uma possibilidade de obter recursos para ajudar.

A fundadora relata que recebeu muitas tampinhas e procurou em São Paulo um lugar que arrecadasse mas não encontrou e decidiu fundar a Ecopatas.

De acordo com Lúcia, as tampas plásticas são separadas por cores por voluntários da ONG com o mutirão de triagem e vendidas para empresas especializadas nesse material. “Então, por exemplo, os nossos compradores trabalham com produtos plásticos e já utilizam as tampinhas".

Divulgação/ Ecopatas

O valor desse material vai diretamente para as clínicas veterinárias que têm parceria com a Ecopatas para castração de animais em situação de vulnerabilidade.

Desde o início da iniciativa, a ONG afirma ter castrado mais de sete mil animais, entre cães, gatos e até coelhos. “A venda de tampinhas e lacres são as únicas fontes que temos para castração desses animais”, diz a fundadora.

Somente no mês passado, a Ecopatas vendeu mais de cinco toneladas de tampas plásticas e castrou 284 animais abandonados.

Segundo a fundadora, a associação possui 150 pontos de arrecadação espalhados por São Paulo que são atualizados frequentemente e podem ser conferidos nas redes sociais da ONG.

“Temos muitos voluntários mas nunca é o suficiente, então a gente pede essa ajuda. Quem quiser ser voluntário entre em contato pelas nossas redes sociais @ecopatas.sp”, afirma Lúcia.

Divulgação/ Ecopatas