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Manifestantes parisienses invadiram, nesta quinta-feira (13), a sede do conglomerado LVMH, responsável por controlar as marcas de grife Louis Vuitton e Dior. Os protestos vêm ocorrendo na França desde janeiro deste ano e são contrários à Reforma da Previdência que recebeu aprovação do presidente Emmanuel Macron.

Em imagens que circularam pelas redes sociais, é possível observar o clima de tensão. Um dos vídeos publicados, por exemplo, mostra manifestantes pressionando a entrada do prédio e subindo escadas rolantes carregando sinalizadores. O som de apitos e sirenes da polícia também podem ser ouvidos na gravação.

Recentemente, o dono do grupo LVMH, Bernard Arnault, foi considerado o homem mais rico pela revista Forbes, com fortuna estimada em US$ 233 bilhões. Além da Louis Vuitton e Dior, a maior empresa de artigos de luxo do mundo ainda controla marcas como Sephora e Tiffany's.

Foto: Getty Images

Ruas da capital francesa

Os protestos são realizados em diversas cidades da França. De acordo com a prefeitura, aproximadamente 40 mil franceses foram às ruas em Paris nesta quinta-feira. Além disso, já há registro de policiais feridos e participantes que foram detidos. Como forma de contenção, policiais utilizaram inclusive bombas de gás lacrimogêneo.

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Motivação dos protestos

Os protestos têm como objetivo pressionar o governo francês para revogar a reforma da previdência aprovada por Macron. O aumento de dois anos da idade de aposentadoria, de 62 para 64 anos, está entre uma das alterações mais criticadas pelos manifestantes.

Em março, as ruas da capital também ficaram com lixo acumulado depois que garis fizeram greve contra a reforma e pediram por melhores condições de trabalho. Na ocasião, a prefeitura contabilizou cerca de 5 mil toneladas de lixo que não foram recolhidas. 

Nesta sexta-feira (14), o Conselho Constitucional francês deve avaliar a reforma, decidindo ou não pela implementação definitiva da medida.

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