A Justiça do Rio de Janeiro determinou que a vereadora de Niterói Benny Briolly (Psol), tenha escolta policial em toda a Região Metropolitana da cidade. A carioca é a primeira parlamentar trans eleita em Niterói, e vem sofrido ataques e ameaças constantes.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal, por meio de uma ação civil pública, contra a União e o Estado do Rio. "(...) Condenar os réus, solidariamente, a efetivarem medidas de segurança para a tutela da integridade física e a continuidade do exercício do mandato eletivo e militância política pela Defensora de Direitos Humanos Benny Briolly."
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A decisão diz ainda que a escolta deve ser mantida em todos os deslocamentos, inclusive dentro de prédios sempre que for solicitado. Em maio de 2021, a parlamentar chegou a deixar o país depois de receber ameaças de morte.
Uma ameaças mais graves foi um e-mail, citando o endereço da vereadora e exigindo que ela renunciasse ao cargo, caso contrário, iriam até casa dela para matá-la. Além disso, Benny também recebeu comentários nas redes sociais desejando que "a metralhadora do Ronnie Lessa" a atingisse.
Em julho de 2022, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu medidas cautelares para a vereadora.
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