Zilda Arns Neumann entrará para o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (24) e reconhece a médica pediatra, sanitarista e humanista catarinense como uma das mulheres mais atuantes na história da vida pública do país.
Nascida no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC), atuou no combate a desnutrição infantil, ao mesmo tempo em que trabalhou para valorizar a importância do trabalho voluntário.
Indicada três vezes para o Prêmio Nobel da Paz e homenageada diversas vezes, Zilda foi uma das fundadoras da Pastoral da Criança, ao lado de Dom Geraldo Majella Agnello.
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Trabalhou junto às comunidades católicas e treinou voluntários para ensinar mães das camadas mais vulneráveis do Brasil a usar o soro caseiro, que combate a diarreia e a desidratação, e consequentemente evita mortes infantis.
Em seus últimos anos, atuou como coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, além de participar como representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Conselho Nacional de Saúde e como membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Ela morreu aos 75 anos em 12 de janeiro de 2010, durante uma missão de paz no Haiti. Após um forte terremoto, a brasileira foi atingida por escombros de um desabamento do teto de uma igreja, onde fazia uma palestra em Porto Príncipe.
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