A defesa de Anderson Torres solicitou o adiamento de seu depoimento à Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira (24). O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública está preso desde 14 de janeiro por uma suposta omissão nos ataques golpistas às sedes dos três Poderes.

No depoimento em questão, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal seria ouvido na condição de declarante, e não como investigado. O inquérito apura a viagem de Torres nas vésperas do segundo turno das eleições no ano passado.

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Também é apurado um suposto pedido à PF e à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para que os agentes interferissem no fluxo de eleitores. No dia da votação, moradores de cidades nas quais Luiz Inácio Lula da Silva (PT), até então adversário de Jair Messias Bolsonaro (PL), tiveram sua locomoção dificultada.

Na ocasião, ele teria pedido pessoalmente à superintendência da PF da Bahia que atuasse em conjunto com a PRF para atrapalhar a chegada de petistas nos locais de votação.

No final de semana, sua defesa havia pedido uma nova avaliação psicológica diante do agravamento do quadro depressivo. A equipe pediu que um psiquiatra da rede pública, que já acompanha o ex-ministro desde o início da prisão, faça um diagnóstico da atual situação.