Roberto Campos Neto afirmou nesta terça-feira (25) que, caso o Banco Central (BC) não elevasse a taxa básica de juros da economia brasileira, o país teria observado uma inflação de 10% em 2022. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número oficial foi de 5,8% no ano passado.
"Nunca na história desse país, nem na história do mundo, foi feito um movimento de alta dos juros em um período eleitoral. O que mostra que o BC entendeu que a inflação ia subir, antes de grande parte dos outros países. O BC do país foi um dos primeiros a subir os juros", declarou o presidente da instituição.
Leia mais: Número de pessoas mortas em seita de jejum no Quênia sobe para 89
Influenciadora digital oferece R$ 30 mil para quem achar e devolver seu pato de estimação
A fala foi feita durante uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal. O banco será presidido por Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), até 2024.
Com 13,75% ao ano, a Selic se encontra em seu maior patamar em seis anos atualmente.
“Para controlar a inflação e a expectativa do ano que vem, teríamos que ter juros de 18,75% (ao ano). Se não tivéssemos, a inflação ia contaminar e subir bastante. O BC atuou de forma autônoma”, completou Campos Neto na ocasião.
REDES SOCIAIS