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Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

Investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/PJ) apontam que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ) recebeu, entre os anos de 2005 e 2021, R$ 129,5 mil em depósitos em espécie, sendo R$ 91 mil sem origem identificada.

As informações estão no laudo feito pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público no âmbito da investigação sobre "rachadinha" no gabinete de Carlos na Câmara Municipal.

Uma das movimentações que mais chamaram atenção foi uma de R$ 10 mil uma semana antes de Carlos comprar um imóvel em Copacabana, região nobre da capital carioca.

Vale lembrar que a Justiça autorizou, em maio de 2021, a quebra de sigilo bancário de 25 servidores ou ex- servidores da Câmara carioca, e de cinco empresas, para apurar a prática de "rachadinha". Uma das suspeitas é o uso de dinheiro vivo para dificultar o rastreamento do esquema.

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O laudo mostra que a conta bancária de Carlos Bolsonaro no Banco do Brasil recebeu oito depósitos em espécie ao longo de 16 anos. O maior foi em janeiro de 2010, quando foi depositado R$ 45 mil em dinheiro vivo e sem identificação.

O único depósito com origem identificada foi o realizado em maio de 2011, quando o próprio vereador realizou um crédito em espécie de R$ 38.450.

Antônio Carlos Fonseca, advogado do vereador, se pronunciou afirmando que não irá se manifestar sobre o caso neste momento. Ele justifica que a investigação está sob sigilo e os dados não deveriam ser expostos.

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