Marcelo da Silva Vieira foi alvo de buscas por parte de agentes da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (12). Ele foi chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República durante o Governo Bolsonaro.
A ação, que se deu no âmbito da investigação a respeito do caso das joias sauditas, aconteceu no Rio de Janeiro. A corporação ficou com o celular de Vieira.
Em depoimento à PF no mês passado, o ex-subordinado de Jair Messias Bolsonaro (PL) apontou que o ex-presidente participou de um telefonema para tentar resgatar os presentes milionários, que foram apreendidos Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos.
Na ocasião, ele havia acordado deixar o celular com a polícia, mas não o fez pois “estava atrasado” e iria “pegar um voo”.
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Recentemente, a defesa de Bolsonaro disse que, durante o depoimento prestado à PF, o ex-presidente afirmou que só soube da existência das joias sauditas em dezembro de 2022, mais de um ano após a entrada delas no Brasil.
Bolsonaro também não se lembraria de quem o avisou a respeito da apreensão das joias milionárias pela Receita Federal, ainda de acordo com seus advogados.
Um inquérito da PF apura se o ex-chefe do Executivo cometeu o crime de peculato ao tentar ficar com os objetos, que chegaram no país em outubro de 2021, logo após uma viagem oficial do até então presidente brasileiro à Arábia Saudita.
A pena prevista para o crime de peculato varia de 2 a 12 anos de prisão, bem como o pagamento de multa.
Atualmente, a lei prevê que a entrada de mercadorias classificadas como "pessoais" e com valor acima de US$ 1 mil no país precisa ser feita mediante ao pagamento do imposto de importação, que equivale a 50% do valor do produto. Quando um passageiro omite o item, há uma multa que consiste em um adicional de 50% de seu valor total.
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