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Montagem: Reprodução/Edilson Rodrigues/Agência Senado e Pedro de Oliveira/ ALEP (Fotos Públicas)
Montagem: Reprodução/Edilson Rodrigues/Agência Senado e Pedro de Oliveira/ ALEP (Fotos Públicas)

Senador e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro (União Brasil - PR) criticou a cassação da candidatura do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos - Paraná) pelo Tribunal Superior Eleitoral.

"É com muita tristeza que recebo a informação da cassação do mandato de deputado federal do Deltan Dallagnol. Estou estarrecido por ver fora do parlamento uma voz honesta na política que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná e aos cidadãos do Brasil", escreveu em suas redes sociais.

Segundo a Procuradoria-Geral Eleitoral, Dallagnol fraudou a lei quando deixou o cargo de procurador da República ainda respondendo a 15 procedimentos disciplinares do Ministério Público. Ele foi enquadrado na lei da ficha limpa.

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O Tribunal de Contas da União já havia condenado o então procurador e coordenador da operação Lava Jato por gastos irregulares com passagens aéreas e diárias em hotéis. O que, na prática, já o tornaria inelegível.

Dallagnol ainda pode recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal. Ele foi procurado pela TV Cultura mas não respondeu.

Mais cedo, em uma rede social, ele negou que tenha processos disciplinares pendentes no Ministério Público. E disse ter apresentado uma certidão que comprovaria a alegação.

"Muitos discutem o julgamento do TSE que pode me cassar hoje sem conhecer os fatos. O PT diz que eu teria processos disciplinares pendentes no CNMP quando saí do MP, o que me tornaria inelegível. É FALSO", declarou.

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