A água da Fontana di Trevi, famoso ponto turístico de Roma, ficou preta durante um protesto contra a crise climática neste domingo (21).
A ação foi promovida por sete ativistas, que jogaram carvão vegetal diluído para tingi-la.
Dentro da fonte, os manifestantes do grupo italiano Ultima Generazione ergueram cartazes que diziam "não vamos pagar por combustíveis fósseis" e gritaram "nosso país está morrendo". Em seguida, policiais uniformizados foram retirá-los do local.
Leia também: “A decepção foi de Lula”, diz Volodymyr Zelensky após tentativa de encontro fracassar
Em nota, eles esclarecem que a iniciativa pede o fim de subsídios estatais para combustíveis fósseis e que a manifestação foi motivada pelas fortes chuvas que atingiram a região de Emilia-Romagna nos últimos dias, responsável por causar a morte de ao menos 14 pessoas.
A manifestação foi condenada por Roberto Gualtieri, prefeito de Roma, nas redes sociais. "Basta desses ataques absurdos ao nosso patrimônio artístico", ressalta no Twitter.
Basta con queste assurde aggressioni al nostro patrimonio artistico. Oggi imbrattata la #FontanadiTrevi. Costoso e complesso il ripristino, sperando che non ci siano danni permanenti. Invito gli attivisti a misurarsi su un terreno di confronto senza mettere a rischio i monumenti.
— Roberto Gualtieri (@gualtierieurope) May 21, 2023
De acordo com ele, “agora será necessária uma intervenção que vai comprometer recursos públicos e levar ao desperdício de 300.000 litros de água”.
Oggi 9 attivisti hanno versato carbone vegetale nella #FontanadiTrevi. Grazie all’intervento tempestivo della Polizia locale evitato il peggio. Ora necessario un intervento che impegnerà risorse pubbliche e porterà allo spreco di 300 mila litri di acqua ▶️ https://t.co/IRowYI6X4z pic.twitter.com/N4YLRb92se
— Roberto Gualtieri (@gualtierieurope) May 21, 2023
Leia também: Navio da Marinha leva oxigênio ao Amapá, que enfrenta surto de síndromes gripais
REDES SOCIAIS