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Reprodução / Facebook Lula
Reprodução / Facebook Lula

O presidente Lula comunicou nesse domingo (21) que não se reuniu com Volodymyr Zelensky porque o presidente ucraniano se atrasou para a reunião bilateral e depois não apareceu para o encontro com o presidente brasileiro.

"O fato é muito simples, tinha uma bilateral com a Ucrânia aqui neste salão. Nós esperamos e recebemos a informação de que eles tinham atrasado. Enquanto isso, eu recebi o presidente do Vietnã. Quando o presidente do Vietnã foi embora, a Ucrânia não apareceu. Certamente teve outro compromisso e não pôde vir aqui. Foi simplesmente isso o que aconteceu", explicou Lula.

O presidente também minimizou a ausência do encontro a sós com Zelensky, pois, segundo ele, os dois presidentes ouviram o discurso um do outro sobre o conflito entre Ucrânia e Rússia.

"Eu ouvi atentamente o discurso do Zelensky no encontro. Ele certamente ouviu o meu discurso atentamente no encontro. E eu continuo com a mesma posição que eu estava antes", continuou Lula. O presidente deu as declarações em entrevista coletiva após a participação na cúpula de líderes do G7, que aconteceu em Hiroshima, no Japão.

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O petista foi questionado sobre a declaração do presidente ucraniano de que Lula teria ficado "desapontado" com a não realização da reunião bilateral.

"Eu não fiquei decepcionado, eu fiquei chateado porque eu gostaria de encontrar com ele e discutir o assunto, por isso que eu marquei com ele aqui no hotel. Apenas isso. Veja, o Zelensky é maior de idade, ele sabe o que faz", rebateu Lula.

O presidente brasileiro ainda afirmou que nem Zelensky e nem Putin querem discutir a paz, mas ressaltou que está disposto a ir à Ucrânia e à Rússia se encontrar com os líderes dos países para tratar de uma solução para o conflito armado.

"Os dois não querem. Eu estou dizendo para você que o Celso Amorim foi lá, foi na Rússia, depois foi na Ucrânia. Ele falou que, por enquanto, eles não querem conversar sobre paz. Se um tem uma proposta que é a rendição do outro, o outro tem a proposta que a rendição do outro. Ou seja, ninguém vai querer se render. Negociação não é rendimento", explicou.

Lula ainda defendeu que a guerra Ucrânia e Rússia fosse discutida com mais força na Organização das Nações Unidas (ONU). Para ele, o Conselho de Segurança da ONU deveria discutir caminhos para o final do conflito armado. 

O chefe do executivo brasileiro também levantou a possibilidade de antecipar a Assembleia Geral da ONU, historicamente realizada em setembro, para julho em função da discussão sobre a guerra.