A Justiça ouviu pela primeira vez nessa terça-feira (23) o policial militar Henrique Velozo, que está preso provisoriamente pela morte do lutador de jiu-jitsu Leandro Lo.

Dessa forma, foi finalizada a fase de audiências com os depoimentos de testemunhas de acusação, de defesa e o interrogatório do réu.

“Explicou todos os pontos que lhe diziam respeito, disse todas as circunstâncias que motivaram a ação defensiva dele e tudo ficou muito claro”, disse Claudio Dalledone, advogado de Velozo.

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O crime aconteceu no dia 7 de agosto de 2022. Leandro Lo morreu após ser baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio. O PM se entregou à Corregedoria e está detido no presídio militar Romão Gomes.

Em março, Velozo voltou a receber salário e seguirá preso até o julgamento, ainda sem data marcada.

O PM foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras de motivo torpe; emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada.