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Quando se fala em cirurgia plástica, muitos, automaticamente, associam a procedimentos que visam apenas melhorar a parte estética. Nem sempre é assim que funciona.

Nos últimos anos, a blefaroplastia, conhecida por ser a cirurgia plástica das pálpebras superiores e inferiores, passou a ser mais popular. O procedimento é indicado para pessoas que possuem excesso de pele e bolsas de gordura nas pálpebras, alterando o contorno natural da pele, podendo afetar o campo de visão.

“A Revista Brasileira de Cirurgia Plástica publicou um estudo onde aponta que com o envelhecimento, as pessoas acima de 65 anos podem apresentar hipertensão arterial, cardiopatia, diabetes, glaucoma e catarata associadas ao peso palpebral”, explica André Borba, especialista em cirurgia ocular pela UCLA, Los Angeles.

Mas se esse é um problema que afeta muitos idosos há anos, quais foram os motivos de se tornar popular agora? Segundo o médico, isso pode ser explicado pelo “Efeito Zoom”. Com a pandemia, as pessoas passaram a se ver mais no vídeo e notar com mais frequência o acumulo de pele nos olhos.

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Dessa maneira, se tornou mais comum pacientes chegarem ao médico alegando excesso de pele nas pálpebras superiores, flacidez na região dos olhos, presença das bolsas de gorduras nas pálpebras inferiores, olheiras, inchaço palpebral, ptose palpebral ou pálpebra caída.

Todos esse sintomas, além de prejudicar a visão, causam um aspecto de envelhecimento, olhos tristes, caídos e aparência de cansaço. Isso acaba afetando diretamente na autoestima, o que pode acarretar em problemas psicológicos.

O procedimento não é considerado complicado, mas é necessário cuidados. “A confiança no especialista é fundamental para que ele possa orientá-lo com tranquilidade e segurança sobre a necessidade e indicação adequada de forma personalizada. Para tanto, é fundamental a realização de um exame detalhado da região periocular para tratar todos os pontos funcionais e/ou estéticos que levam a insatisfação do estado atual”, alerta Borba.

No pós-operatório, é recomendado repouso e realização de compressas frias por 48 a 72 horas após o procedimento, seguindo as orientações médicas. Os pontos são retirados em até uma semana.

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“Nos primeiros dias oriento aos meus pacientes a relaxarem, ouvirem música, assistirem a um bom filme e diminuírem as atividades no celular e computador para recuperarem-se rapidamente”, conclui o especialista.