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O Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (1º) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta para aumento do número de casos de H1N1 em adultos.

Também indica para a manutenção da queda de casos positivos para Covid-19 na mesma faixa etária. Já nas crianças, principalmente entre o público de até os dois anos, segue desde o mês de abril a manutenção do crescimento significativo de novos casos semanais e de internações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

Referente à Semana Epidemiológica (SE) 20, de 14 a 20 de maio, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de maio.

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Coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes observa que nas últimas quatro semanas (23 de abril a 20 de maio), cerca de 31% dos casos positivos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pessoas a partir de 15 anos estavam associados ao vírus influenza A, sendo o vírus H1N1 a maioria dos subtipados.

No mês de março, cerca de 9% foram de influenza A, subindo para 22% em abril. O Sars-CoV-2 saiu de um patamar de 80% dos casos positivos em março para um percentual de 53% nesse mesmo público.

O destaque de aumento de casos de SRAG no cenário nacional está no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Em relação ao VSR, principal vírus identificado nas crianças e responsável pelo cenário atual nesse público, há sinal de crescimento no Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.

Em Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, pode-se observar um possível sinal de crescimento de SRAG em algumas parcelas da população adulta. Na Paraíba, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, o aumento de SRAG recente foi observado em todas as faixas etárias, sendo mais expressivo no estado gaúcho.

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Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de: influenza A (17,8%), influenza B (6,9%), VSR (45,7%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (23,5%).

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (20,9%), influenza B (12,3%), VSR (10,4%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (51,7%).