O governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN) assinaram, nesta sexta-feira (9), em Havana, em Cuba, um acordo de cessar-fogo nacional e temporário de seis meses.
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"Aqui nasce um novo mundo, aqui acaba uma fase de insurgência armada na América Latina com seus mitos e realidades", disse o presidente colombiano, Gustavo Petro.
Fundado no ano de 1964, o ELN tinha 5.850 combatentes em 2022, segundo autoridades colombianas, e é a guerrilha em atividade mais antiga da América Latina.
O texto, assinado pelos chefes das negociações do governo colombiano, Otty Patiño, e do ELN, Pablo Beltrán, contempla "dar cumprimento imediato aos acordos de Cuba", que preveem "o cessar-fogo bilateral nacional e temporário", disse o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, ao ler os pontos do documento.
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