A CPI dos Atos Golpistas se reúne nesta terça-feira (12) para votar os primeiros pedidos de convocação e convite para depoimento. A expectativa é que também aconteça a análise de requerimentos para compartilhar informações sobre os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.
O deputado Arthur Maia (União-BA), presidente do colegiado, pautou 285 pedidos dos parlamentares. 62 são de autoria da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A possível aprovação dos requerimentos influencia no rumo, nas linhas de investigação da CPI e no resultado final do colegiado.
Na lista de possíveis pedidos de convocação para depoimento, estão previstas a análise de nomes que atendem às solicitações de aliados do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro. São eles:
- Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
- Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente;
- Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF;
- Jorge Naime, ex-comandante de Operações Polícia Militar do DF;
- Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
- Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
- Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;
- Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde;
- Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e ex-interventor do DF;
- Robson Cândido, delegado-geral da Polícia Civil do DF;
- George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza, suspeitos de tentar explodir um caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília.
Segundo o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), testemunhas convocadas por uma CPI são obrigadas a comparecer para prestar esclarecimentos. Somente investigados têm o direito de não comparecer.
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