O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta quinta-feira (15) que a adolescente de 16 anos e moradora de Campinas, cidade do interior de São Paulo, morreu de febre maculosa.
Assim como outras pessoas que foram infectadas, ela esteve em um evento na Fazenda Santa Margarida no final do mês passado. A morte dela foi anunciada na terça-feira (13).
Em 2023, foram registrados 17 casos de febre maculosa com oito óbitos, incluindo os quatro confirmados desde segunda-feira (12) e que estiveram no mesmo local. Em 2022, 63 casos foram confirmados, com 44 óbitos. Já em 2021, foram 87 casos e 48 óbitos.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP) alerta para que as pessoas que estiveram na fazenda no período de 27 de maio à 11 de junho e apresentarem febre, dor no corpo, dor cabeça ou manchas avermelhadas procure atendimento médico imediatamente e informe ao médico que esteve na região.
Sobre a doença
Também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, é transmitida pela picada do carrapato. Entre junho e novembro, a infestação ambiental por ninfas de carrapato estrela é alta.
Além da fazenda, as regiões com maior frequência de casos são as de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba. O período de incubação da febre maculosa é de dois a 14 dias.
É possível reduzir significativamente o risco de contrair a doença ao verificar com frequência se há algum carrapato preso ao seu corpo, usar roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado.
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