A prefeitura de Jundiaí, cidade localizada no interior de São Paulo, informou que investiga sete casos suspeitos de febre maculosa, sendo que duas das pessoas estiveram em eventos em Campinas. O rastreamentos foi feito pela Vigilância Epidemiológica do município.
Vale ressaltar que as pessoas estão em observação, mas não estão internadas e não há casos confirmados ainda. Não há informações sobre o estado de saúde de cada um.
O que foi divulgado é que duas das pessoas estiveram no mesmo evento onde quatro pessoas morreram. As festas ocorreram na Fazenda Santa Margarida.
A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta.
Leia também: Temporais causam alagamentos em cidades do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina
Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença. Na região metropolitana da capital, há pouquíssimos registros dada a urbanização da área. No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda.
Os municípios de Campinas e Piracicaba são, hoje, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença. O tratamento é realizado com antibiótico específico.
Orientações
A Secretaria de Estado da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.
Leia também: Fim de semana será gelado na região centro-sul
REDES SOCIAIS