Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formaram maioria, nesta quinta-feira (29), pela absolvição de Walter Braga Netto na ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível.
O julgamento analisa uma ação do PDT que questiona se o ex-presidente da República cometeu abuso de poder durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho de 2022.
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Durante um encontro com os embaixadores, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, Bolsonaro questionou a segurança do sistema eleitoral e apontou risco de fraude nas eleições, sem apresentar provas.
O placar está em 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Entretanto, os quatro ministros votaram a favor de absolver Braga Netto.
No caso de Bolsonaro, enquanto os ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e Benedito Gonçalves - relator da ação na corte - votaram a favor da inelegibilidade de Bolsonaro, Raul Araújo deu seu parecer contrário à decisão.
Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do tribunal, ainda precisam dar seus votos.
Caso o plenário forme maioria, o ex-presidente pode ficar inelegível por oito anos.
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