Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Divulgação/DSEI-Y
Divulgação/DSEI-Y

Uma criança Yanomami foi morta, nesta segunda-feira (04), durante um ataque a tiros na comunidade Parima, localizada na Terra Indígena Yanomami. Outros cinco indígenas também ficaram feridos. Autoridades policiais foram ao local, mas os agressores fugiram e até o momento não foram identificados.

Segundo apuração do g1, Júnior Hekurari, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kwana (Condisi-YY), constatou que a criança que foi assassinada era uma menina de 7 anos. O corpo dela teria caído em um rio e ainda não foi localizado.

A menina teria ainda duas irmãs, de 9 e 15 anos, que também ficaram feridas no ataque. As outras vítimas seriam uma liderança indígena, de 48 anos, uma mulher, de 24, e sua filha de 5 anos.

Os cinco foram socorridos pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e, conforme nota do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), chegaram a ser transferidos nesta tarde para os municípios de Surucucu e Boa Vista, em aeronaves da Marinha do Brasil (MB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), equipadas com respiradores e outros equipamentos de resgate emergencial.

Foto: Divulgação/DSEI-Y

Operação na região

Equipes da Polícia Federal, servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Força Nacional e da Força Nacional de Saúde Pública foram enviadas ao local.

De acordo com o MPI, “os agressores se evadiram e a situação está sob controle”. O órgão disse ainda que segue na região acompanhando a situação.

Embora ainda não se saiba as motivações e identidades dos criminosos, a reserva Yanomami, localizada nos estados do Amazonas e Roraima, é marcada por inúmeros conflitos de terras envolvendo o garimpo ilegal. É justamente essa a principal linha de investigação dos policiais.

Leia também: Morre Siqueira Campos, ex-governador de Tocantins, aos 94 anos

O que dizem as autoridades?

Em nota, o governo disse que tem atuado para que os envolvidos sejam identificados e responsabilizados. Além disso, lamentou o episódio desta segunda (04).

"O Governo Federal reitera o compromisso de reestruturar as políticas voltadas à promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas, como saúde indígena, segurança alimentar e proteção territorial na TI Yanomami", destacou o comunicado.

Por fim, reforçou que a região está em situação de emergência desde que foi publicado o Decreto n° 11405, em janeiro de 2023, dispondo de medidas para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal a serem adotadas por órgãos da administração federal.

Assinam o comunicado os ministérios da Saúde, dos Povos Indígenas, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública, da Secretaria Especial de Saúde Indígena e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas.




Leia também: Zé Celso tem melhora do pulmão e já não está mais em estado grave