O condomínio onde o menino Dijalma de Azevedo Clemente, de 11 anos, foi morto nessa quarta-feira (12) em um tiroteio entre a Polícia Militar e supostos traficantes é disputado por traficantes e milicianos, segundo a corporação.
Ele era levado para o colégio pela mãe quando agentes entraram no local em busca de criminosos. A família acusa a PM de entrar atirando no conjunto habitacional. De acordo com os policiais que participaram da operação, a equipe foi recebida a tiros por traficantes.
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Com 1.460 apartamentos, o condomínio Carlos Alberto Soares de Freitas, o “Minha Casa, Minha Vida” de Inoã, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi inaugurado entre 2013 e 2015. O residencial que abriga quase 6 mil pessoas já registrou, ao longo desses anos, diversos problemas de estrutura e de segurança pública.
No ano passado, policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo prenderam Thiago da Silva Santos, o Lafado, ou “300”.
Lafado é apontado como chefe do tráfico de drogas do município de Maricá, e seria o responsável pela venda de drogas no Complexo de favelas de Inoã e no residencial Carlos Alberto Soares de Freiras, onde Dijalma foi morto.
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