Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se encontrar com Arthur Lira (PP-AL) nesta sexta-feira (21). Os presidentes da República e da Câmara dos Deputados, respectivamente, falarão sobre a pauta econômica do Governo Federal e sobre a reforma ministerial, que será feita em agosto.
O único ponto que pode atrapalhar a reunião entre Lula e Lira é o fato de o parlamentar ter ido a São Paulo para realizar exames médicos. Anteriormente, ele foi a um hospital de Brasília para tratar de dores nas costas.
Com a conversa, os dois podem acertar o aumento do espaço de partidos do chamado “Centrão” nos ministérios. Isso pode gerar uma diminuição do próprio PT no Executivo nacional.
Vale lembrar o exemplo do União Brasil, que surgiu da junção entre o DEM e o PSL – sigla pela qual Jair Bolsonaro, hoje no PL – se elegeu presidente em 2018 – e atualmente conta com três ministérios.
Leia mais: Armas de calibre 9 mm só poderão ser usadas pelas forças de segurança
Média de mortes violentas intencionais da Amazônia Legal é maior do que a brasileira
Recentemente, Celso Sabino (União Brasil-PA) afirmou que a percepção a respeito do chamado “Centrão” passa por uma transformação. Para o ministro do Turismo, a expressão é, cada vez mais, enxergada como “positiva”.
No início do mês, Lula apontou que não negocia com o Centrão, mas sim com partidos.
"A gente (Governo Federal) não negocia com o 'Centrão'. O 'Centrão' não é um partido político. Ele se junta em função de determinadas coisas. Mas, habitualmente, você negocia com o partido. Partido é o PT, é o PSB, é o PCdoB, é o PDT, é o MDB, é o PSD, é o União Brasil, é os Republicanos, é o PP", destacou o presidente da República.
O petista também pontuou que, "sem maioria (no Congresso Nacional), você se mata" e que "seria importante que a gente não precisasse negociar".
REDES SOCIAIS