O Federal Reserve (Fed), considerado o banco central dos Estados Unidos, aumentou em 0,25 ponto percentual os juros do país. Dessa maneira, a taxa saiu de 5,25% para 5,5%, maior nível desde 2001.
Em comunicado, o Fed destacou que os indicadores recentes sugerem que a atividade econômica dos EUA vem crescendo em ritmo moderado.
"Ao determinar a extensão do endurecimento adicional da política que pode ser apropriada para retornar a inflação a 2% ao longo do tempo, o Comitê levará em conta o aperto cumulativo da política monetária, os atrasos com os quais a política monetária afeta a atividade econômica e a inflação e os fatores econômicos e financeiros", escreveu o órgão.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) afirmou que continuará monitorando a atividade econômica e, caso surjam riscos, estará "preparado para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado".
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O impacto do aumento do juros norte-americano é a desaceleração da economia mundial, pois os empréstimos e investimentos ficam mais caros.
Levando em consideração o Brasil, o dólar deverá aumentar em comparação ao real nos próximos dias e a demanda por produtos e serviços brasileiros cairá.
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