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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A CPI dos Atos Golpistas aprovou nesta quinta-feira (3) a quebra de sigilos de quatro pessoas. A decisão atinge, por exemplo, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.

No caso de Cid, as quebras foram de sigilo bancário, fiscal e telefônico. O ex-ajudante gerou já compareceu à CPI. Na ocasião, ele ficou em silêncio e não respondeu às perguntas dos parlamentares.

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Anderson Torres, no entanto, teve os sigilos telefônicos e telemático aprovados. Ele será ouvido pela comissão na próxima terça-feira (8). Em janeiro, ele chegou a ser preso por suposta omissão durante os atos golpistas de apoiadores de Bolsonaro, em 8 de janeiro, na sede dos Três Poderes, em Brasília.

Torres foi solto em maio, após ficar quatro meses detido em Brasília.

Outras três pessoas também tiveram os sigilos quebrados: general Carlos Eduardo Feitosa Rodrigues, servidor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Jair Bolsonaro; André Luiz Garcia Furtado, coronel e servidor do GSI que esteve no Palácio do Planalto no dia dos atos golpistas; e George Washington Sousa, condenado por tentar colocar uma bomba em um caminhão no Aeroporto de Brasília em dezembro de 2022.

Os requerimentos aprovados que citavam Cid e Torres eram de autoria da senadora Eliziane Gama (PSD-AM), relatora da CPI.

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