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Reprodução/NASA
Reprodução/NASA

O telescópio James Webb fez um novo registro inédito nesta quinta-feira (3). Dessa vez, foram capturadas imagens da Nebulosa do Anel, conhecida como Messier 57 (M57). Localizado a cerca de 2.600 anos-luz da Terra, o fenômeno pode representar uma prévia do futuro do nosso Sol.

Segundo a equipe internacional de astrônomos responsável pela publicação, a Nebulosa do Anel surgiu a partir de uma estrela que no fim da vida expulsou suas camadas externas no espaço.

Veja a imagem registrada:

Foto: Reprodução/NASA, ESA, CSA, JWST Ring Nebula Team

As informações e registros obtidos podem ajudar cientistas a entender como será o processo de morte do Sol daqui a bilhões de anos.

Localizada na constelação de Lyra, é possível observar a nebulosa utilizando telescópios amadores, já que o gás e a poeira brilhante favorecem a visibilidade.

“Estamos testemunhando os capítulos finais da vida de uma estrela, uma prévia do futuro distante do Sol, por assim dizer. E as observações do JWST abriram uma nova janela para a compreensão desses eventos cósmicos inspiradores. Podemos usar a Nebulosa do Anel como nosso laboratório para estudar como as 'nebulosas planetárias' se formam e evoluem”, afirmou Mike Barlow, professor da University College London e cientista que integra o projeto de registro.

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Um dos aspectos mais interessantes das "nebulosas planetárias", como da Messier 57, é a variedade de formas e padrões que, frequentemente, incluem anéis brilhantes, bolhas em expansão ou nuvens intrincadas e finas.

De acordo com a NASA, uma nebulosa é uma nuvem gigante de poeira e gás no espaço. Algumas nebulosas vêm do gás e da poeira expelidos pela explosão de uma estrela, como uma supernova. Enquanto outras nebulosas, podem ser regiões onde novas estrelas estão começando a se formar.

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