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Anderson Riedel/PR
Anderson Riedel/PR

Durante o Jornal da Cultura desta sexta-feira (11), o advogado João Santana comentou as ações da Polícia Federal (PF) na operação Lucas 12:2, apura a suspeita de que militares que trabalhavam no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro venderam joias de maneira irregular. Na visão dele, as pessoas envolvidas no caso tornaram a presidência da República em uma “várzea”.

“É uma várzea. Transformaram a presidência da República em uma ação entre amigos. Eles vão gabaritar vários crimes do código penal brasileiro. Tudo isso numa proporção muito baixa. Essas pessoas não tem nenhum respeito pelos bens públicos, que foram vendidos e manipulados. A partir do momento que a autoridade recebe, e isso é regrado, tem decretos, tem legislação, portaria, que indicam o que o homem público deve fazer quando recebe um presente que exceda um certo valor”, afirma.

Outro ponto citado por Santana é o fato de dois oficiais de alta patente do Exército se envolverem no caso. Ele não se conformou como um almirante fez um “papel de muambeiro” com joias.

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Ao final, o advogado questionou como Bolsonaro tentará se livrar dessas denúncias. “O ex-presidente tem dito em todas as acusações que sabia de nada. As pessoas fizeram o que fizeram sem seu conhecimento. Agora, na venda e desvio das joias, que foram transportadas no avião da presidência, como ele vai dizer que sabia de nada? Não há como envolvê-lo”, completou.

Na noite desta sexta-feira (11), a Polícia Federal solicitou a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL). Agora, cabe à justiça autorizar ou não a demanda.

O pedido da corporação acontece após a deflagração de uma operação que realizou buscas e apreensões na casa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O pai de Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid, também foi um dos alvos da operação.