O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a ação penal movida contra um terceiro-sargento reformado do Exército Brasileiro. O militar em questão teria registrado sua neta como sua filha. Os pais da criança também respondem por falsidade ideológica.
Recentemente, o Ministério Público Militar fez um pedido de trancamento da ação penal com relação ao caso, que foi rejeitado pelo magistrado.
Segundo a denúncia, o oficial havia registrado a garota como sua filha em outubro de 2012. Dois meses depois, ela foi incluída como sua dependente nos registros das Forças Armadas do Brasil.
Leia mais: Ataque a tiros na região da Cisjordânia ocupada por judeus mata dois civis
Tripulantes do helicóptero que desapareceu na Floresta Amazônica são encontrados
Pouco menos de uma década depois, no entanto, ele pediu a exclusão da dependência por perda de paternidade e apresentou uma nova certidão de nascimento, que por sua vez indicava que seu filho é, de fato, o pai da menina.
Em um depoimento, o militar reformado afirmou que os pais da criança pediram para ela ser registrada em seu nome pois ambos estavam desempregados na época.
O pedido rejeitado pelo STF aponta que os valores movidos diante da fraude foram ressarcidos.
REDES SOCIAIS