Júlio Lancellotti recebeu um bilhete que continha ameaças no último sábado (26). A mensagem em questão foi deixada na porta da Paróquia São Miguel Arcanjo, na zona leste de São Paulo.
"Seu dia de reinado aqui vai acabar", disse o comunicado ao coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo. O líder religioso alega não ter reconhecido a pessoa que o entregou o bilhete.
Este, no entanto, não é o primeiro episódio no qual o padre sofre ameaças. Em 2018, entidades de diretos humanos chegaram até a entrar com uma representação no Ministério Público.
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Por meio de sua conta nas redes sociais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com Lancellotti e disse que ele é “uma referência no acolhimento e no cuidado de quem mais precisa, sobretudo das pessoas em situação de rua da capital” paulista.
“Tenho dito que não podemos tolerar a cultura do ódio no nosso país. Precisamos virar esta triste página da nossa história. Mais amor e solidariedade. Menos ódio e egoísmo. É disso que precisamos no Brasil e no mundo”, completou o presidente da República em uma publicação no X, o antigo Twitter.
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