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Reprodução - Marcos Corrêa/PR
Reprodução - Marcos Corrêa/PR

Augusto Aras afirmou na última quinta-feira (7) que o Brasil ainda sente o "legado maldito" deixado pela operação Lava Jato.

“Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público. Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu ‘modus operandi’ que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional”, escreveu o Procurador-geral da República (PGR) por meio de sua conta no X, o antigo Twitter.

Ele também alegou que, nos últimos quatro anos, o país enfrentou “um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança”.

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“Nós temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça”, completou o PGR.

As declarações de Aras se deram um dia após o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), invalidar as provas obtidas por meio do acordo de leniência firmado pela Odebrecht.

Em sua decisão, o magistrado afirmou que a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2018 foi “um dos maiores erros judiciários da história do país”.

Na determinação, ele aponta que as evidências foram obtidas “às margens” da Lei.