O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou pelas redes sociais que solicitou esclarecimentos aos órgãos de direção da PRF (Polícia Rodoviária Federal) do Rio de Janeiro sobre os tiros que atingiram uma garota de três anos. A criança foi baleada em dois lugares, um projétil acertou o ombro e outro entrou pelas costas e chegou à cabeça. O Ministério Público Federal investiga o caso.

"Mandei acelerar a revisão da doutrina policial e manuais de procedimento na PRF, como já havia determinado quando da demissão dos policiais do caso Genivaldo, em Sergipe. Outras medidas serão informadas em breve", publicou o ministro. 

Heloísa dos Santos Silva voltava de um passeio durante o feriado (7) com os pais, a irmã e uma tia no Arco Metropolitano, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminense. Ela passou por uma cirurgia em um hospital de Duque de Caxias, está na UTI em estado grave e respira com ajuda de aparelhos.

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O carro em que a família estava passou por uma viatura da PRF. Os responsáveis por Heloísa afirmam que o carro da polícia se aproximou e, quando o veículo da família estava quase parando para a abordagem, os agentes efetuaram diversos disparos.

Três policiais estavam no carro da PRF, são eles Wesley Santos da Silva, Mateus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Fabiano Menacho Ferreira. Na delegacia, Fabiano afirmou que deu três tiros. Os três afirmaram que ouviram disparos e reagiram.

O automóvel em que a família viajava consta como roubado no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. Segundo a mãe da garota, o carro foi comprado há dois meses e a família não sabia de irregularidades na documentação.

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