Filho de Biden é indiciado por compra ilegal de arma de fogo
A defesa de Hunter Biden alega que as acusações foram influenciadas politicamente e são injustificadas
15/09/2023 13h03
Promotores federais indiciaram Hunter Biden, filho do presidente dos EUA Joe Biden, nesta quinta-feira (14) por três acusações relacionadas ao porte de arma durante o uso de entorpecentes, de acordo com documentos judiciais.
Duas acusações apontam que Hunter preencheu um formulário indicando que não usava drogas ilícitas, quando comprou um revólver Colt Cobra, em outubro de 2018. A terceira diz que ele estava em posse de arma de fogo sob efeito de entorpecentes.
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A promotoria diz no processo que Hunter atestou em um documento exigido pelo governo federal “que ele não era um usuário ilegal e adicto em qualquer estimulante, entorpecente e qualquer outra substância controlada, quando na verdade, como ele sabia, essa declaração era falsa e fictícia”.
Duas das acusações acarretam penas máximas de prisão de 10 anos, enquanto a terceira tem penas máximas de cinco anos. Cada acusação também acarreta uma multa máxima de US$ 250 mil.
A acusação histórica do filho de um presidente em exercício ocorre ao mesmo tempo em que os republicanos da Câmara lançaram um inquérito de impeachment para buscar registros bancários e outros documentos do presidente e de seu filho.
A Casa Branca não se pronunciou sobre as acusações e encaminhou pedidos de comentários ao Departamento de Justiça e à equipe jurídica de Hunter Biden.
Um dos advogados de Hunter, Abbe Lowell, afirmou em comunicado que as acusações foram influenciadas politicamente e são injustificadas. “Acreditamos que essas acusações são barradas pelo acordo que os promotores fizeram com o Sr. Biden, pelas recentes decisões de vários tribunais federais de que esta lei [que proíbe usuário de drogas a possuir arma de fogo] é inconstitucional e pelos fatos de que ele não violou essa lei, e planejamos demonstrar tudo isso no tribunal”, disse Lowell.
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