Willian da Silva, pai de Heloísa Silva, afirma ter se sentido intimidado ao ser procurado para prestar depoimento à Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em entrevista ao jornal O Globo, o gerente de farmácia também declara que os agentes da PRF o convocaram enquanto a sua filha, de 3 anos, estava realizando uma cirurgia.

“Quando minha mulher tentou argumentar, disseram pra ela que se a menina tivesse de morrer eu não poderia fazer nada. Nesse momento me senti coagido”, declarou Willian.

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Heloisa dos Santos Silva morreu no último sábado (16), após ficar nove dias internada no Hospital Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. A menina ficou em estado grave depois de ser baleada, no último dia 7 de setembro, por um agente da PRF, que atirou no carro onde a criança se encontrava.

O caso gerou revolta nas redes sociais e a família da vítima clama por justiça. “Nada vai trazer a vida da minha filha de volta. Mas quem matou ela tem de pagar. Tem de haver a responsabilização dos policiais que numa atitude covarde tiraram a minha filha de mim”, afirma o pai de Heloísa.

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