A rede de livrarias Saraiva demitiu seus 150 funcionários restantes nesta quarta-feira (20). Eles estavam distribuídos entre áreas administrativas e as cinco lojas físicas restantes no Brasil, sendo quatro no estado de São Paulo – na Praça da Sé, a segunda inaugurada, ainda nos anos 1970, no Shopping Aricanduva, em Jundiaí e em Ribeirão Preto – e uma em Campo Grande (MS).
A empresa, que já foi a maior rede do ramo no país, com mais de 100 lojas, está em processo de recuperação judicial desde 2018, quando apresentou uma dívida de R$ 675 milhões.
Leia mais: Ministério da Saúde cancela licitação após CGU apontar risco de sobrepreço
Leia também: Após Zelensky condenar invasão na ONU, Rússia lança bombardeios por toda a Ucrânia
O primeiro fechamento em massa de lojas da Saraiva foi em outubro de 2018, quando 20 pontos físicos foram encerrados. O pedido de recuperação judicial veio um mês depois, no valor de R$ 675 milhões.
A pandemia foi mais um baque na livraria. Em abril de 2020, 500 funcionários foram demitidos após negociação com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Em 2021, a rede abriu um leilão para vender parte de sua operação, como parte do acordo de recuperação judicial, mas não atraiu nenhum comprador habilitado.
Uma Assembleia Geral Especial de Preferencialistas (Agesp) foi agendada para a sexta-feira (22), segundo o PublishNews, publicação especializada em mercado editorial. Uma das discussões previstas é a transformação das ações preferenciais em ações ordinárias. Assim, o controle da empresa, atualmente com a família Saraiva, poderia ser transferido para os principais acionistas.
REDES SOCIAIS