Santiago Peña, novo presidente do Paraguai, anunciou um plano para criar cerca de 100 mil postos de trabalho na fronteira com o Paraná.
O economista e ex-ministro da Fazenda vem defendendo a criação de emprego como uma das principais bandeiras para retomar o crescimento do país.
As novas vagas, segundo o governo paraguaio, serão criadas na região de Ciudad del Este, especificamente na indústria de maquilas, que são empresas que montam ou processam produtos com peças vindas de outros países, geralmente a custo mais baixo que o do país produtor. Apesar disso, o governo não informou prazos para os 100 mil novos postos.
Leia também: CPI do 8 de janeiro quer depoimento e quebrar sigilo de almirante citado por Mauro Cid em delação
Filha de Juliano e Leticia Cazarré recebe alta após ficar 11 dias internada na UTI
A indústria maquiladora costuma estar presente em áreas de fronteiras de países com benefícios fiscais, como Taiwan, Filipinas e Malásia.
As novas vagas fazem parte da aposta de Peña para atrair mais investimentos para o Paraguai. Para isso, ele vem anunciando um ambicioso plano de congelamento de impostos. No início de setembro, durante um evento do setor em Ciudad del Este, ele garantiu que não subirá impostos pelos próximos cinco anos.
“Estou interessado em gerar uma revolução na indústria. Não estou interessado em cobrar impostos, mas em criar empregos porque é a melhor política social que um país pode ter", pontuou.
No evento, o líder paraguaio ainda afirmou que seu país "é a economia mais estável da América Latina". "(O Paraguai) é o país que não só tem estabilidade macroeconómica, mas também estabilidade fiscal", declarou.
Segundo o governo do Paraguai, essa indústria gera atualmente 25 mil empregos diretos e outros 60 mil indiretos no país. Atualmente, a maioria das vagas é preenchida por mulheres em situação de vulnerabilidade.
REDES SOCIAIS