Papa Francisco defende abençoar casais gays e maior participação de mulheres na gestão da Igreja Católica
Começou nesta quarta-feira (4), no Vaticano, a 16ª edição do Sínodo, evento convocado pelo pontífice para discutir reformas na instituição
04/10/2023 16h44
Começou nesta quarta-feira (4), no Vaticano, a 16ª edição do Sínodo, convocado pelo Papa Francisco para discutir reformas na Igreja Católica.
Entre as mudanças defendidas pelo Papa está a possibilidade de abençoar casais homoafetivos. Francisco explica que a benção não é um casamento, cerimônia permitida só para casais heterossexuais, mas argumenta que a igreja não deve julgar e excluir, e que a bênção é uma oportunidade para aproximar os fiéis.
Desde o começo do pontificado, Francisco ressalta que a igreja tem o dever de escutar e discutir as necessidades e preocupações dos católicos, por mais delicados que sejam os temas.
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Além dessa proposta, os conservadores questionam também a possibilidade de as mulheres participarem de maneira mais ativa na administração da igreja. Eles foram contra a abertura para que, pela primeira vez, elas pudessem votar as reformas no encontro. ordenação feminina será um dos assuntos em debate.
O Sínodo discutirá ainda o celibato e o sacramento para divorciados.
Francisco enfrenta também os religiosos que criticam as manifestações do pontífice sobre as mudanças climáticas. O Papa publicou um novo texto afirmando que a humanidade é responsável pelo esgotamento do planeta, e falou da importância da transição energética.
O Sínodo vai até o fim de outubro e reúne no Vaticano mais de 460 bispos, cardeais, religiosos e cidadãos comuns.
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