O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou três ações de investigação eleitoral que tinham como alvos Jair Messias Bolsonaro (PL) e Walter Braga Netto (PL) na última terça-feira (17). O processo havia sido iniciado há uma semana.
As ações em questão eram referentes às eleições do ano passado e apontavam supostos abusos de poder político, bem como atitudes que seriam proibidas para agentes públicos durante o período eleitoral.
Assim como as ações que já resultaram na inelegibilidade do ex-presidente, os processos abordados pela corte nesta semana poderiam torná-lo inelegível por oito anos.
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Embora Bolsonaro já esteja inelegível até 2030, uma eventual nova condenação não aumentaria sua pena, na prática. Isso porque as condenações não podem se somar.
O efeito prático que uma eventual nova condenação poderia causar ao político seria o fato de que, caso sua defesa recorra de uma das decisões e consiga reverter a sentença, a outra seguiria válida.
Ou seja, caso condenado novamente, Bolsonaro teria que vencer duas disputas nos tribunais para poder se candidatar novamente antes de 2030. O julgamento que começa hoje deve se estender nos próximos dias.
Em junho, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, ele mentiu a respeito do sistema eleitoral brasileiro e atacou - sem provas - as urnas eletrônicas.
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