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Reprodução: Alan Santos\PR
Reprodução: Alan Santos\PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu nesta quarta-feira (18) à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ele foi chamado para prestar depoimento sobre a troca de mensagens com um grupo de empresários que apoiava o golpe de Estado.

Apesar da presença, o ex-presidente ficou em silêncio durante o depoimento. Ele preferiu entregar apenas um documento escrito com a defesa dos advogados. Segundo a defesa de Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem atribuição para tratar do caso.

Em conversa com jornalistas em frente à sede da PF, Bolsonaro afirmou que os advogados dele decidiram apresentar razões de defesa por escrito à PF.

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"A minha presença aqui hoje é em função do inquérito, foi conhecido como dos empresários. Ok? Fui incluído nele depois de vários meses, tendo em vista a mensagem que eu havia passado, em especial, pra Meyer Nigri, que é empresário em São Paulo que eu conheço desde antes das eleições de 2018", disse.

"O que trata esse assunto? As mensagens que eu passei. As mensagens que eu passei grande parte eram da própria imprensa. E a opção dos advogados é entregar as razões de defesa por escrito, continuar batendo na tecla da competência, que não é do Supremo nesse caso. Advogados entendem que é primeira instância. E sempre tivemos prontos pra colaborar", acrescentou.

A PF intimou o ex-presidente para prestar esclarecimentos no inquérito sobre um grupo de empresários que defendiam golpe de Estado.

Em agosto de 2022, por ordem de Moraes, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra os oito empresários. Alguns dos envolvidos chegaram a sugerir no WhatsApp um golpe de estado caso Lula derrotasse Jair Bolsonaro nas eleições. À época, as informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles.

As investigações mostraram que um número atribuído a Bolsonaro chegou a enviar mensagem para empresários com conteúdo golpista.

Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou a investigação contra seis dos empresários. A decisão beneficia os empresários: José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu). Segundo o ministro, “não foi encontrada nenhuma prova robusta” contra eles.

Moraes, no entanto, concedeu à Polícia Federal mais 60 dias para que sejam feitas diligências em relação a dois deles: Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri.

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