O Ministério das Relações Exteriores emitiu um comunicado nesta sexta-feira (20) afirmando que não há mais voos previstos para o deslocamento de brasileiros em Israel.

“Tendo em conta as condições locais atuais e a operação regular do aeroporto de Ben Gurion, não se preveem voos adicionais para brasileiros em Israel”, destacou o comunicado do Itamaraty.

Ainda segundo o órgão, o sétimo voo de repatriação de brasileiros decolou nesta sexta de Tel Aviv, em Israel, com 69 passageiros e nove animais de estimação. A lista ainda inclui três bolivianas, duas menores de idade e sua mãe, após pedido do governo da Bolívia. O voo deve pousar no Rio de Janeiro na tarde de sábado (21).

O Ministério informou também que, atualmente, não há outros estrangeiros interessados em se deslocar ao Brasil e que as cidadãs bolivianas foram incluídas no voo após constatado o não comparecimento de passageiros brasileiros.

Outros voos aguardados

O oitavo voo de repatriação deve partir de Israel no domingo (22).

Na Faixa de Gaza, um grupo de cerca de 30 brasileiros aguarda para ser retirado da região, nas localidades de Khan Younis e Rafah, próximas à fronteira com o Egito.

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O governo, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, permanece em contato constante com o grupo, provendo informações e itens de primeira necessidade. Além disso, veículos contratados pelo Itamaraty seguem de prontidão, aguardando a abertura da passagem de Rafah.

“O Brasil continua reiterando gestões, em alto nível, com vistas a viabilizar a entrada dos brasileiros no Egito. Aeronave utilizada pela Presidência da República permanece no Cairo, aguardando autorização para resgatar os brasileiros procedentes da Faixa de Gaza”, completou o Ministério.

Orientações do Itamaraty 

Embora não haja mais voos previstos até o momento, a orientação do governo brasileiro permanece a mesma, a de que “todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais a partir do aeroporto Ben-Gurion, que segue operando”.

O Ministério também desaconselha quaisquer deslocamentos não essenciais para a região.

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