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Flickr/MJSP | Foto: Tom Costa
Flickr/MJSP | Foto: Tom Costa

Após 35 ônibus serem queimados no Rio de Janeiro, Flávio Dino, ministro da Justiça e da Segurança Pública, anunciou na noite dessa segunda-feira (23) que irá aumentar as equipes federais em apoio ao estado e ao município.

A declaração foi feita em publicação nas redes sociais: “Estamos mantendo e ampliando operações diárias no Rio, no que se refere à competência federal, com realização de prisões, investigações, patrulhamento e apreensões”.

Os crimes ocorrem em um momento em que a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal foram deslocadas para auxiliar as forças locais em meio a um aumento da criminalidade.

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Segundo a Polícia Civil, os últimos ataques foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, vice-líder da quadrilha. Ele morreu horas antes durante um confronto com agentes em uma favela de Santa Cruz.

Conhecido como Teteu ou Faustão, ele era sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio.

“Foi assim que agimos em outros estados que atravessaram crises de Segurança neste ano de 2023. Teremos novas decisões nos próximos dias, sob orientação do presidente Lula”, esclarece Dino.

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Ao comentar sobre o assunto nesta terça-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressalta que: "Vamos usar a estrutura dos ministérios da Justiça e da Defesa para ajudar a combater o crime organizado e a milícia no Rio. Nós queremos compartilhar as soluções dos problemas dos estados com o governo federal".