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Segundo pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comer duas porções de carne vermelha por semana aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em mais de 60%.

Os cientistas cruzaram registros de saúde com hábitos alimentares de 200 mil pessoas, ao longo de 36 anos.

“Não é só o consumo da carne, mas qual o tipo de carne e como você vai consumir. É diferente você fazer uma carne cozida ou imergir no óleo. Preparos diferentes podem ter resultados diferentes no organismo", explica o nutrólogo André Zamarian Veinert.

Ainda que as carnes vermelhas sejam ricas em proteínas, vitaminas e minerais - como o ferro -, apresentam grande quantidade de gordura saturada.

De acordo com o endocrinologista e diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes, Fernando Valente, a gordura saturada, se consumida em quantidades acima do recomendado, tem potencial para atrapalhar a ação da insulina. 

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Ela pode causar o que a gente chama de resistência à insulina e inflamação no corpo”, esclarece Valente.

O estudo indica que o consumo ideal de carne vermelha é de uma porção por semana, e adverte contra carnes processadas, como bacon, linguiça e hambúrgueres industrializados.

O recomendado é consumir carnes não processadas e magras, como lagarto e/ou patinho.

Em relação à picanha, queridinha do brasileiro, o ideal é retirar a gordura da borda.

A alternativa oferecida pelo estudo é substituir a carne vermelha por outras fontes de proteína mais saudáveis, como laticínios com baixo teor de gordura, nozes e grãos, como feijão, grão de bico e lentilha. Trocas simples que seriam capazes de reduzir o risco de diabetes tipo 2 em 30%.

Saiba mais na matéria sobre o tema que foi ao ar esta terça-feira (24) no Jornal da Tarde:

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